Maria Quitéria foi uma patriota, uma guerreira brasileira.
Tudo começou com a coragem e a bravura dela de fazer parte do exército brasileiro. Sem falar que ela era uma filha primogênita de um fazendeiro da região, Gonçalves Alves de Almeida e de Quitéria Maria de Jesus. Embora dotada de rara inteligência permanesceu analfabeta, mas aprendeu a montar cavalos e usar armas de fogo.
Em 1822, quando iniciaram as lutas no recôncavo baiano pela independência, ela fugiu de casa vestida com o uniforme militar do cunhado José Cordeiro de Medeiros, de quem ela adotou o nome patente ficando conhecida como "Soldado de Medeiros". Poucas semanas depois foi descoberta e transferida para o batalhão dos periquitos. Seu batismo de fogo aconteceu no combate da Pituba, em fevereiro de 1823, no confronto de Itapuã. Foi citada na ordem por ter atacado uma trincheira inimiga e feito muitos prisioneiros. Com o fim da luta, Maria Quitéria foi condecorada pelo imperador com a insígnia dos cavaleiros da imperial ordem do cruzeiro que concedeu-lhe tambem o direito a um solo de alferes de linha.
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